Estou a sós comigo mesmo.
Raro momento esse, no qual me permito olhar dentro de mim.
No silêncio, é que tudo faz sentido.
Só assim eu escuto os meus gritos silenciosos.
Só assim eu percebo o quanto estou sozinho, mesmo com esse mar de gente ao meu redor.
E não é aquela solidão de não ter ninguém... é uma solidão na alma.
É algo que me falta... algo que me incomoda.
Talvez, eu já saiba a resposta.
Talvez, eu já saiba o que eu quero.
Talvez, eu só não me permita admitir o que eu quero.
E então, em silêncio, no escuro e sozinho, eu permaneço.
À espera de alguém que escute o que o meu coração não diz.
Raro momento esse, no qual me permito olhar dentro de mim.
No silêncio, é que tudo faz sentido.
Só assim eu escuto os meus gritos silenciosos.
Só assim eu percebo o quanto estou sozinho, mesmo com esse mar de gente ao meu redor.
E não é aquela solidão de não ter ninguém... é uma solidão na alma.
É algo que me falta... algo que me incomoda.
Talvez, eu já saiba a resposta.
Talvez, eu já saiba o que eu quero.
Talvez, eu só não me permita admitir o que eu quero.
E então, em silêncio, no escuro e sozinho, eu permaneço.
À espera de alguém que escute o que o meu coração não diz.
Denis Correia Ferreira
09/01/2010-14:57
09/01/2010-14:57
Nota do autor: Estou postando esse texto de 2010 (quase 14 anos atrás) por que ele faz parte do contexto de textos que escrevi ao longo dos anos e de alguns que escrevi hoje (dia 06/01/2024). Postarei os próximos em seguida.
Confiram outros textos de minha autoria postados no site Recanto das Letras:
Créditos da imagem: Vojtech Okenka
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